Durante o último fim de semana em Cabedelo, um grupo de turistas passou por um grande susto. Durante um passeio que faziam em um dos barcos ônibus, que fazem o transporte de passageiros até a praia de Costinha, aconteceu uma falha mecânica que parou o motor da embarcação. Quando os tripulantes tentaram sanar o problema a âncora da embarcação foi lançada ao mar. No entanto, não estava presa ao barco, que ficou à deriva por mais de uma hora.
Este incidente, segundo o comandante da Capitania dos Portos da Paraíba, Marcelo Lima, levou a uma intensificação da Operação Verão, realizada pela Capitania desde o dia 23 de dezembro, com o objetivo de fiscalizar as condições das embarcações que circulam no litoral do Estado. “Até o dia 22 de março estaremos verificando minuciosamente as condições físicas das embarcações, os equipamentos de segurança e salvatagem e toda a parte de documentação”.
Até o último fim de semana, segundo o comandante, foram inspecionadas 200 embarcações. Deste total, foram emitidas 20 notificações de comparecimento à Capitania e lavrados cinco autos de infração. Além disso, segundo o comandante Marcelo, foram apreendidas até agora três embarcações. Destas, apenas uma permanece interditada.
EXPECTATIVA
A expectativa da Capitania dos Portos é de que sejam fiscalizadas, pelo menos, 1.100 embarcações até o final da Operação Verão deste ano, quantidade inspecionada no ano passado. Em 2004 foram autuadas embarcações e emitidas, ainda, 150 notificações de comparecimento à Capitania. “A nossa expectativa é de que tenhamos um número menor de notificações, o que representaria uma maior conscientização da população”, informou o comandante Marcelo.
RECOMENDAÇÕES
O comandante Marcelo recomenda, ainda, muito cuidado aos proprietários de embarcações durante o período de verão, quando o fluxo de banhistas aumenta consideravelmente nas praias. “Quando navegar, o proprietário de embarcação deve portar a habilitação e a documentação do barco em dia”. Além disso, a embarcação deve possuir todo o material de salvamento necessário.
“Outra coisa muito importante é que não deve haver tráfico de embarcações a menos de 200 metros da linha de praia. Caso a embarcação necessite se aproximar da praia para atracar, por exemplo, deve fazer com muita atenção aos banhistas e com uma velocidade que não ultrapasse 3 nós ou 5 quilômetros por hora”. Para as pessoas que vão utilizar barcos que realizam transporte de passageiros a recomendação é muita atenção no estado da embarcação.
Fonte: Jornal da Paraíba