da France Presse, em Auckland
Uma operadora turística da Nova Zelândia propõe ajudar na reconstrução de Sri Lanka, duramente atingida pelo maremoto de 26 de dezembro, com viagens que combinem turismo e participação nas operações de ajuda.
O circuito, com saída no dia 20 de janeiro, compreende cinco dias de excursão turística e quatro dias de ajuda na reconstrução de um povoado de pescadores, provavelmente Paiyagala, 70 km ao sul da capital, Colombo.
O diretor da World Discovery, Stephen Greenfield, informou que esta iniciativa é uma maneira pragmática de ajudar os flagelados.
"Muita gente queria ajudar mais do que simplesmente dar dinheiro, sem controle ou conhecimento real de seu destino", disse.
O responsável pela reconstrução no Sri Lanka, contra-almirante Karannagoda, informou a Stephen Greenfield que em seu país faltam profissionais qualificados e pediu mecânicos, especialistas em fibra de vidro para reparar os barcos de pesca, carpinteiros para reconstruir s casas, escolas e hospitais, e todo tipo de artesãos.
Greenfield informou ainda que a viagem será oferecida a tarifas mais em conta para o vôo, os hotéis diminuíram os preços da hospedagem e os agentes de viagem na Nova Zelândia e Sri Lanka também se propõem a oferecer outras vantagens.
A Marinha de Sri Lanka se ocupará do transporte e equipamentos.A Cruz Vermelha, no entanto, recusou os serviços de mais de mil neozelandeses que se apresentaram para trabalhar sem honorários nos países atingidos e explicou que só está aceitando o envio de dinheiro.