sexta-feira, setembro 17, 2004

Centro de Convenções vai ocupar 13 hectares em JP

O Complexo de Convenções terá área coberta de 8.000 metros quadrados para exposições e feiras, ballroom com 2.800 lugares, um mirante com 50 metros de altura, com elevador panorâmico, teatro com 2.400 lugares, estacionamento com 1.814 vagas para carros e 25 para ônibus, grandes espelhos d'água e muito verde. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto Luís Carlos Menezes Toledo e apresentado ao governador Cássio Cunha Lima o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento.

Com a construção do centro de convenções no Pólo Turístico do Cabo Branco, a Paraíba terá condições de atrair grandes eventos, feiras, congressos, exposições e seminários, ganhando competitividade no setor de turismo de negócios, o ramo que mais cresce na indústria turística e que tem grande efeito multiplicador na economia, seja pela geração de empregos, seja pela promoção de novos negócios. Este é um investimento prioritário do atual governo, como parte das ações do Prodetur.

A ser construído em terreno do Pólo Turístico do Cabo Branco, com área de 29 hectares, o Centro de Convenções terá capacidade para 4.000 participantes, assim como poderá realizar eventos diferentes simultaneamente. Além do grande salão, existem 10 salas de apoio e duas salas de uso múltiplo. Paredes retráteis vão permitir a divisão dos ambientes para congressos e seminários menores.

No projeto arquitetônico foram consideradas as condições naturais do meio ambiente, com aproveitamento da ventilação e da luz solar. O mar serviu de inspiração para a forma externa do teatro, assim como o Centro de Convenção tem referências à fortaleza de Santa Catarina e a cobertura com lona tencionada é uma referência às barracas montadas no São João de Campina Grande. Segundo o arquiteto, houve a preocupação em preservar a vegetação existente, tanto que 30% do terreno terão a mata conservada e na área construída haverá muito ajardinamento.

Efeito multiplicador e competitividade

O Centro de Convenções é um cartão de visita porque o participante de congressos, feiras e exposições, geralmente, retorna à cidade com a família no período de férias, explica o arquiteto Luis Carlos Menezes Toledo, que, atualmente, é responsável pela reforma do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e pelo Centro de Convenções Cidade Nova, no Rio de Janeiro.

Pelo baixo custo de manutenção que terá em função do aproveitamento da ventilação e da luz natural, o Centro de Convenções do Pólo do Cabo Branco será competitivo, oferecendo aos promotores de eventos os mesmos recursos tecnológicos que os existentes em outros centros mas com custos menores, ressalta o arquiteto, lembrando que a Paraíba concorrerá, no Nordeste, com Recife e Salvador.

Além disso, pela concepção modular, o complexo do Centro de Convenções pode ser construído por etapas e ter utilização variada. "Na área coberta para feiras e exposições também é possível realizar grandes shows, por exemplo". A expectativa é de que o próprio centro sirva também como atração turística, pois, como está situado no alto da falésia, do Mirante, com 50 metros de altura, se poderá ver todo o litoral.

Fonte: O Norte