sexta-feira, dezembro 03, 2004

Pólo turístico Cabo Branco terá nova forma de ocupação

Representantes do Condomínio Pólo Turístico do Cabo Branco estiveram reunidos com o governador Cássio Cunha Lima, no Palácio da Redenção, com objetivo de resolver o impasse com os empresários locais. Na reunião, o governador recebeu uma carta do representante dos condôminos, Tadeu Pinto, com uma avaliação do impasse e a expectativa de uma solução para os investidores. Cássio aproveitou a ocasião também para expor o novo modelo de ocupação daquela área litorânea, que agora vai envolver empresários locais, regionais e os grupos internacionais interessados.

O líder do governo na Assembléia Legislativa, Gilvan Freire, disse que Cássio saiu animado da reunião com os empresários locais. Segundo ele, a intenção do governo é de resolver o impasse com os empresários até o final de janeiro de 2005, com apresentação de um relatório demonstrativo da questão que perdura já 17 anos. “O governo vai manter o diálogo permanente com os empresários locais que integram o condomínio para resolver o impasse. É tanto que na próxima semana teremos reuniões envolvendo as duas partes”, revelou. Gilvan disse que a maior dificuldade com os empresários locais é devido à sua composição heterogênea.

No fim da reunião, o governador indicou uma comissão para agilizar as negociações com os empresários do condomínio. O prefeito da capital, Cícero Lucena, o líder do governo na Assembléia, Gilvan Freire, o secretário estadual de Finanças, Luzemar Martins, e o secretário estadual de Comunicação, Solon Benevides, são os novos membros da comissão de negociação.

Segundo Gilvan Freire, o impasse tem, de certa forma, afugentado os investidores internacionais. Ele disse que o governo tem consciência que um atraso na definição do novo modelo, que deverá ser iniciado no próximo ano, “significa na prática afastar os investidores internacionais que desejam agilidade, segurança jurídica e decisão política”, ressaltou. Freire afirmou ainda que “o nervosismo na área governamental aumenta à medida que os Estados vizinhos estão querendo entrar na disputa pelos empresários internacionais”.

Fonte: Jornal da Paraíba - Jean Gregório