Fonte: Wagner Gomes - Globo Online
SÃO PAULO - O ex-presidente da Transbrasil, Antonio Celso Cipriani, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, em regime aberto, pelo crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária. Por ser réu primário e ter cometido um crime não violento, Cipriano teve o tempo de pena convertido em prestação de serviços comunitários. A decisão é do juiz Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.
Além da prestação de serviços comunitários, Cipriani foi condenado a doar 50 salários-mínimos (o que corresponde a R$ 13 mil) a uma instituição filantrópica, a título de "pena pecuniária". Também foi condenado a uma multa de 120 salários-mínimos (R$ 31.200).
A Transbrasil descontava a contribuição do INSS do salário dos funcionários e não recolhia à Previdência Social. O crime ocorreu entre março de 2000 e outubro de 2001. A autora da denúncia foi a procuradora Estella de Fátima Scampini.
Outros três sócios da companhia aérea que respondiam o processo junto com Cipriani foram absolvidos. O valor que a Transbrasil deixou de recolher ao INSS não foi divulgado.